Drenagem Linfática Facial


DRENAGEM LINFÁTICA FACIAL
Os vasos linfáticos da cabeça, dirigem-se para os gânglios cervicais e nucais,
enquanto que os linfáticos da face vão, em sua maior parte, desaguar nos gânglios
submandibulares e submentonianos, lançando-se em seguida, nos gânglios cervicais
profundos. Quanto aos vasos linfáticos da gengiva, reúnem-se na superfície interna e
externa da apófise alveolar; enquanto que os linfáticos da superfície bucal, labial e de
ambos os maxilares vão desembocar de preferência nos gânglios submandibulares.
A linfa de todos os dentes, com possível exceção dos incisivos centrais
inferiores, desagua na sua maior parte nos gânglios submandibulares.
Consequentemente a Drenagem Linfática Manual Facial estimula as trocas
metabólicas, melhorando a nutrição das células da região. Ao esvaziar o líquido retido
na pele, cria condições mais adequadas para a intervenção de outros procedimentos
estéticos como a ionização ou o laser, ajudando ao rejuvenescimento.
A CIRCULAÇÃO LINFÁTICA
A circulação linfática é uma via de retorno paralela a circulação venosa. Ela
colecta e transporta os excedentes que não conseguem penetrar na circulação venosa.
A remoção contínua de proteínas e de líquido excedente da substância
fundamental, bem como a vigilância exercida nos gânglios são funções mais
importantes do sistema linfático.
O objectivo da drenagem linfática manual é auxiliar e acelerar os mecanismos
próprios de defesa, sem entretanto alterá-las. Este objectivo somente será alcançado
respeitando-se as peculiaridades do sistema.
As manobras devem seguir rigorosamente a direcção do fluxo linfático. A
sequência das áreas a serem tratadas devem-se orientar no sentido proximal-distal, ou
seja, das áreas mais próximas do ângulo venoso para as mais distantes.

MANIFESTAÇÕES CUTANEAS DO ENVELHECIMENTO
O envelhecimento facial se manifesta por várias modificações que ocorrem no
tecido subcutâneo, especialmente a relação cutâneo-muscular, e o surgimento de
acumulo de gordura que comprometem o aspecto estético.
Estas modificações, geralmente estão associadas a pequenas rugas na face e
pescoço, orifícios dilatados, especialmente na pele do nariz e queixo, asperezas,
discromias, linhas peribucais e em torno dos olhos, e desidratação cutânea.
ALTERAÇÕES ANATÔMICAS INDICADAS
De modo geral, esta são alterações mais frequentemente operadas:
- Perda do sulco palpebral;
- Rugas transversais da fronte;
- Desaparecimento do contorno facial;
- Excesso de gordura sub mentoniana;
- Pele excessiva e redundante.


As correcções destes problemas podem ser enfocada como um procedimento
global, ou então como intervenções que vão sendo realizadas uma a uma, ou ainda
associadas.
PLÁSTICA DE PÁLPEBRAS
Blefaroplastia
Consiste em retirar o excesso de pele e bolsas de gorduras acumuladas com a
idade, e que proporcionam um aspecto cansado e envelhecido.
Trata-se de uma intervenção simples e rápida, realizada entre os 30 e 35 anos, e
que se constitui em importante recurso para rejuvenescimento. Por isto, é bastante
procurada por homens e mulheres cuidadosos de sua aparência física.
PLÁSTICA DO NARIZ
Rinoplastia
A rinoplastia tem por objectivo corrigir alguns defeitos do nariz, principalmente
em relação à sua forma e volume, e assim proporcionar um equilíbrio na face, sem
deixar nenhuma cicatriz.

Nas mulheres esta cirurgia pode ser feita a partir dos quinze anos, e nos homens
a partir dos 17 o resultado e muito compensador, evitando problemas psicológicos e
estimulando o cliente a um maior cuidado com a sua aparência.
É em indivíduos jovens que esta cirurgia é efectuada com frequência.
PLÁSTICAS DE RUGAS
Lifiting Facial
Esta intervenção consiste em reduzir a ptose ou relaxamento cutâneo, ao nível da
face e pescoço, atenuando a importância das rugas.
É executada através da incisão que se inicia na região temporal, sob os cabelos,
passa junto à orelha e se dirige para a região da nuca.
Geralmente em torno dos 40 a 50 anos é que a cliente se interessa pela plástica
de rugas.
PASSOS PARA A DRENAGEM LINFATICA FACIAL
Fazer 3 vezes o movimento:
1. Deslizar com o indicador e o médio de cada lado da região do pescoço para a
RSC.
2. Deslizar com o indicador e o médio de cada lado da região do pescoço;
bombear para a RSC. Fazer movimentos circulatórios região pré-external, contorno
úmero-escapular subir na região cervical e bombear gânglios da região sub-occiptal.
3. Com os polegares sobre o mento (parte medial) e o indicador e médio sob o
mento deslizar até a região dos gânglios sub-mandibular.
4. Com os polegares alternadamente deslizar na parte inferior medial do lábio até
os gânglios sub mental.
5. Com os polegares em cada lado da parte medial dos lábios deslizar e bombear
para os gânglios da região sub-mandibular.
6. Ângulo externo da boca com os polegares deslizar para os gânglios submandibular,
terceiro movimento bombear para os gânglios da RSC.
7. Com os polegares na parte medial supra labial para os gânglios da região submandibular.
8. Com os polegares da região da base do nariz até os gânglios da região submandibular.
9. Com os polegares da região do ângulo interno da pálpebra superior para os
gânglios da região sub-mandibular, terceiro movimento bombear gânglios da RSC.
10. Com os polegares na ponta do nariz deslizar para os gânglios de região submandibular.
11. Com os polegares na parte medial do nariz, deslizar par aos gânglios da
região dos gânglios parotídeos.
12. Com os polegares da parte superior do nariz, deslizar para os gânglios da
região sub-mandibular, terceiro movimento bombear a RSC.
13. Com os polegares em cada lado no ângulo interno da pálpebra inferior para
os gânglios da região sub-mandibular.
14. Com os polegares em cada lado do ângulo medial da pálpebra inferior para
os gânglios da região pré-auricular e parotídea.
15. Com os polegares em cada lado na região lateral externa dos olhos para os
gânglios da região pré-auricular terceiro movimento bombear os gânglios para a RSC.
16. Com o indicador e médio, deslizar da região da pálpebra inferior para os
gânglios da região pré-auricular.
17. Com o indicador e médio, deslizar do meio da pálpebra superior para os
gânglios pré-auriculares.
18. Com o indicador e o médio deslizar do ângulo interno da pálpebra superior
para os gânglios pré-auriculares.
19. Alternar interno superior e interno inferior para os gânglios pré-auriculares,
terceiro movimento bombear os gânglios da RSC.
20. Com o indicador e o médio da parte medial frontal em 3 ou 2 tempos para os
gânglios pré-auriculares o sexto ou nono movimento bombear para os gânglios da RSC.
21. Bombear os gânglios retro auriculares para a RSC.
22. Rolante cutâneo pequeno do mento para cervical
- Da parte medial da face 3 ou 4 tempos para a região cervical
- Da região orbicular da pálpebra para a região cervical
- Da região frontal para a região cervical.
23. Pressão e descompressão:
- Mentual 3 tempos
- Centro facial 3 tempo
- Frontal 3 tempo
- Cervical 3 tempo
- Pré-external 3 tempos.